Vereador questiona se há racionamento de água no município

Foto: Câmara de Vereadores de Piracicaba





Foi aprovado em regime de urgência, durante a reunião ordinária desta quinta-feira (23), o requerimento 988/2014, do vereador José Antonio Fernandes Paiva (PT), onde solicita informações ao presidente do Serviço Municipal de Água e Esgoto (Semae), Vlamir Schiavuzzo, sobre a falta de água no município de Piracicaba.

No texto da propositura o vereador argumenta que, embora a autarquia não admita oficialmente racionamento e/ou falta d’água, a imprensa local tem noticiado diversos bairros que sofrem com o desabastecimento. “Essas notícias nos colocam em estado de atenção, mesmo com a captação de água advinda do Rio Corumbataí”, observa Paiva.

O legislador recorda ainda a situação do Estado de São Paulo, que vive há pelo menos seis meses uma crise hídrica “jamais vista”, avalia Paiva, chegando ao ponto do nível do Sistema Cantareira estar com 3,2% da capacidade total, segundo sites e jornais.





No texto do requerimento, Paiva cita matérias publicadas nos jornais Gazeta e Jornal de Piracicaba, em 17 de Outubro, onde noticiam a falta de água nos bairros Sol Nascente, Vila Independência, Água Seca, Sol Nascente e São Francisco. Além disso, o vereador informa, baseado na imprensa, que existe racionamento das 22 às 7 horas.

No bairro Vila Independência, a moradora Shirley Carias informa que a água acaba depois do almoço e só volta de madrugada, algumas vezes apenas de manha. No bairro Algodoal, moradores reclamam que nos últimos três dias estavam sem água. “Disseram ainda que o bairro sem água na maior parte do dia e que nos sábados o problema se agrava”, observa o vereador, no texto do requerimento. Paiva ainda salienta que o mesmo problema acontece “do outro lado da cidade”, no bairro Pompéia.

A partir destas informações, o vereador questiona o Semae quais motivos para falta de água nos bairros citados nas reportagens, se está havendo racionamento de água no município e se as estações de tratamento de água estão funcionando com a capacidade normal. Além disso, Paiva também pergunta qual o volume tratado diariamente, se o nível do Corumbataí permite a captação diária, se há previsão do Semae de racionamento e se a venda de água para Saltinho causa algum desabastecimento.





Sair da versão mobile