Menina esfaqueada em escola de Piracicaba diz não sentir um dos braços





Segue internada a adolescente de 15 anos que foi atingida por três facadas na região da cabeça durante uma discussão na Escola Estadual Elias de Mello Ayres por volta das 09h30 de ontem (01). Ela não estaria sentindo um dos braços.

A adolescente estava até o fim da tarde internada na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila Rezende para onde o Samu (Serviço Móvel de Urgência) a encaminhou após o ocorrido. De lá saiu por volta das 18 horas para o Hospital da Santa Casa onde passaria por exames para entender uma queixa da menor, ela disse aos familiares que não sentia um dos braços, o direito.

O PiraNOT procurou por volta das 19 horas a Secretaria de Saúde de Piracicaba solicitando um boletim médico da vítima, mas devido ao horário não conseguiu retorno.





Foto: Valter Martins / Piracicaba em Alerta
Foto: Valter Martins / Piracicaba em Alerta

Em nota, a Secretaria de Educação do Estado disse que “lamenta profundamente o ato de agressão ocorrido na escola” e informou “que todas as providências foram tomadas pela direção para garantir o pronto atendimento médico à aluna”.

O agressor, que é irmão de uma aluna que estava discutindo com a vítima, foi suspenso das aulas. “Os responsáveis pelos estudantes foram imediatamente convocados e o Conselho Tutelar acompanhará o caso. O agressor foi suspenso e o Conselho Escolar irá se reunir para definir medidas educacionais com base no regimento escolar” disse a secretaria ao site ao ser questionada se ele deve ou não ser expulso.

A escola registrou um boletim de ocorrência e a polícia investiga o caso.

A secretaria ressaltou que “repudia qualquer ato de violência e entende que o enfrentamento deve ocorrer em diversas frentes, que englobam comunidade escolar e família”.

A escola deve agora intensificar o trabalho do professor-mediador, profissional capacitado a traçar estratégias preventivas aos conflitos.

PiraNOT questionou ainda a secretaria quanto ao suporte médico que estava sendo oferecido para a vítima que aguardou por quase oito horas uma vaga na Santa Casa e a realização de exames, mas a nota não trouxe dados referentes a isso.





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