Pescados são vendidos com até 30% de desconto nos Varejões Municipais de Piracicaba

Foto: Divulgação





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Na Semana Santa, aumenta a venda de pescados e, com a procura maior, os preços também sobem. Uma das opções certas para manter a tradição e também economizar é o Varejão Especial de Pescados, promovido anualmente pela Prefeitura de Piracicaba, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (Sema), esta semana, de 23 a 26. Os pescados mais baratos também são encontrados nas bancas do segmento, nos diversos varejões realizados pela cidade. Neles, o consumidor economiza até 30% em relação aos estabelecimentos da iniciativa privada. Além do preço, a variedade e a qualidade são outros diferenciais dos produtos oferecidos.

De acordo com Francisco Ernesto Guastalli, diretor do Departamento de Abastecimento (DEPAB), a Sema efetua pesquisa no comércio varejista e atacadista do ramo de pescado antes de elaborar a tabela de preços. Após a pesquisa realizada para esta edição do Varejão, a economia observada no segmento varia entre 20% e 30%.

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VARIEDADE E QUALIDADE – O Varejão Especial de Pescados é realizado nas dependências do Varejão Municipal Central, na rua Santa Cruz, 1.260, Centro, atrás do TCI – Terminal Central de Integração). Há bancas de peixes nos varejões do São Jorge, Água Branca, Paulista II, Vila Sônia I, Mário Dedini, Alvorada, Piracicamirim, Paulista, Raposo Tavares e Cecap/Eldorado. Os permissionários oferecem pescados de água doce e salgada, congelados de entrepostos, como Bom Peixe, e frescos, do CEASA (Central de Abastecimento) de São Paulo.

Entre as espécies de água doce, são comercializados mandi, piau, piranha e lambari, com preços entre R$ 12 e R$ 15. O corimbatá nacional, grande e eviscerado, custa R$ 14,90 o quilo, enquanto o importado sai por R$ 16,80. A tilápia fresca inteira, bastante procurada, custa R$ 14,90. O filé do peixe sai por R$ 27,90. Outras opções são o pacu eviscerado grande e médio, R$ 15 e R$ 17,20, respectivamente; costela de pacu/tambaqui, de R$ 22,90 a R$ 27,90; pintado em postas (variação de tamanho), R$ 27,90 até R$ 32,90. O saint peter em filé custa R$ 37,90 e o filé de salmão varia entre R$ 35,90 e R$ 38,90. Uma ótima opção para churrasco é o filhote em postas, que varia de R$ 32 a R$ 36 o quilo.

Já entre os peixes de água salgada, os mais procurados são o bacalhau dessalgado, encontrado a R$ 32, a sardinha comum, que sai por R$ 6,70 o quilo, e a nacional legitíma, comercializada a R$ 8,90. A manjuba fresca inteira é encontrada por R$ 12,90 e eviscerada a R$ 18. Outros peixes de água salgada são a pescada goeta/maria-mole eviscerada, R$13,90; sardinha filé ou espalmada, R$ 14,90; posta de cação, entre R$ 16 e R$ 18,50; filé de pescada espalmada ,R$ 18,80; arraia filé/partes, R$ 19,80; filé de merluza de R$ 19,90 a R$ 22,90, e pescada branca inteira, a R$ 19,90. A Sema informa que os preços estarão sujeitos a alterações conforme a cotação do mercado atacadista e varejista.

Para completar o menu, os consumidores encontram no mesmo espaço do Varejão Especial de Pescados, bancas de hortifrutigranjeiros, entre eles orgânicos, e de frutas nacionais e importadas, além de flores, temperos, condimentos, frios, laticínios e aves. Nos itens hortifrutigranjeiros, a economia registrada chega aos 35% se comparada com a média dos preços praticados pela iniciativa privada.

Esta é a 18ª edição do Varejão Especial de Pescados. Em 2015 foram comercializados 63 toneladas de hortifrutigranjeiros e 11,8 toneladas de pescados no período, que atenderam 18.700 pessoas.

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ASSÍDUOS – Clarice Vito Munhoz (foto), moradora do Boa Esperança, consome peixes toda semana. No dia 16/03, ela fazia suas compras no Varejão da Vila Sônia. “Comprei tilápia, que tem menos espinho. Semanalmente, compro peixe na banca do Celso, que limpa e corta pra gente. Quer coisa melhor? Chegando em casa é só dar uma boa lavada, temperar e preparar”, disse ela, que voltaria esta semana para abastecer a geladeira e se preparar para a Semana Santa. De acordo com Celso Flórido Batista, 90% dos peixes comercializados em sua banca no Vila Sônia são frescos. Os mais vendidos e mais baratos são sardinha, cavalinho, tilápia, mandi, corimbatá e corvina.

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A diarista Jane Silva, moradora da Pauliceia também aproveitou para fazer sua compra. “Hoje vou levar tilápia. Pretendo comprar peixe para a Sexta-feira da Paixão, mas não sei ainda o que vou levar”, disse.

Já o metalúrgico Osmair Aguiar, de Santa Teresinha, afirmou que vai consumir peixe também, mas que a ordem é conomizar. “Vou comprar, mas será de acordo com o bolso. Com certeza vou substituir o bacalhau, que está muito caro, por outro”, garantiu.

O morador do Parque Orlanda, Francisco de Assis Olegário, levou curimbatá na semana passada, mas ainda não sabe o que vai consumir esta semana.

Já Sueli Campos, que mora no Vila Sônia e fazia compras com o marido Luiz Carlos Machado Souza, destacou que prefere peixe a carne vermelha, porque acha mais saudável. “Estou levando tilápia para assar, acrescento um vinagrete e chamo a criançada para comer”, divertiu-se ela.

O carioca de Campos de Goytacazes, Aurelino Antonio (foto), morador há 14 anos no bairro Maria Claudia, compra peixes quase todas as quarta-feiras. “Estou levando pintado para fazer ensopado para a família”, disse.

Desde a semana passada, permissionários e agentes da Sema distribuem folhetos da Semana Especial de Pescados nos varejões e entorno. No material, a secretaria alerta o consumidor e fornece informações importantes relacionadas à compra de peixes, como cuidados com a embalagem, higiene do local e dicas, como o peso e o tipo de congelamento que o pescado sofreu, além de receitas.

O Varejão Especial de Pescados acontece nas dependências do Varejão Municipal Central, à rua Santa Cruz, 1.260, Centro (ao lado do TCI – Terminal Central de Integração). Nos dias 23 e 24, das 14h às 19h, e nos dias 25 e 26, das 5h às 12h.





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