Família Acolhedora completa três anos





Foto: Divulgação
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Lançado em 2013, o projeto Família Acolhedora completa três anos nesta quarta-feira (12), quando também se comemora o Dia das Crianças. O serviço  consiste em capacitar famílias voluntárias para o acolhimento de crianças e adolescentes que foram afastadas de suas famílias de origem por terem seus direitos violados. Atualmente,  acontece graças a uma  parceria entre a Prefeitura de Piracicaba e a Unimep, tendo convênio com a Pastoral do Serviço da Caridade (Pasca)





Em Piracicaba, o acolhimento institucional é, ainda hoje, o serviço mais conhecido entre os cidadãos. Duas instituições integram esta modalidade: Casa do Bom Menino e Lar Franciscano de Menores. As crianças e adolescentes chegam a essas instituições encaminhadas pelo Conselho Tutelar e Vara da Infância e Juventude, geralmente por razões como uso de álcool (e outras drogas) pelos pais/responsáveis, maus tratos, negligência e abandono.

O papel do projeto neste contexto é oferecer uma nova alternativa: o acolhimento familiar temporário. “É uma mudança de paradigma. Até então [2013], Piracicaba só tinha o serviço de acolhimento institucional. De repente, família voluntárias passam a ser preparadas para acolher essas crianças ao invés de mandá-las para essas instituições”, diz Cláudia, psicóloga que trabalha no projeto.

Toda família interessada em se tornar acolhedora deve passar por um processo de cadastramento, seleção e capacitação. Essa capacitação consiste na conscientização sobre temas como violência doméstica, desenvolvimento infanto-juvenil, sexualidade, entre outros.

Durante o período de acolhimento, que pode se estender a até dois anos, a equipe psicossocial se envolve com ambas as partes envolvidas na história: a família de origem e a acolhedora. Enquanto a equipe  trabalha a primeira para receber as crianças e/ou adolescentes de volta, também e acompanha a segunda para cuidar deles sem expectativa de adoção.

Hoje, a equipe é composta por Patrícia (coordenadora), Priscila (assistente social) e Claudia (psicóloga).

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EXTENSÃO – Pelo menos  três projetos de extensão realizados pela Unimep, na área de psicologia, contribuíram e ainda contribuem para que o serviço seja aplicado de forma efetiva. Coordenado pelas professoras Magali Serrano e Telma Souza, o primeiro projeto, que aconteceu em 2013, teve como objetivo verificar os perfis das famílias de origem e das acolhedoras e analisar a possibilidade de implementação do acolhimento familiar.

Relacionado ao projeto delas, houve outro estudo, desta vez dedicado a avaliar chances reais que a criança e o adolescente possuíam de retorno à família de origem.

Atualmente, a professora de psicologia da Unimep Karina Mollo coordena outro projeto de extensão, cujo objetivo é avaliar os impactos que o afastamento da família de origem e acolhimento familiar causam nas crianças e adolescentes. Em outras palavras, Karina analisa o serviço oferecido pelas famílias acolhedoras.





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