
A 10ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo condenou por latrocínio três homens que assaltaram, em Piracicaba, o banco Bradesco da Avenida Rui Barbosa em 2015. O assalto terminou com um policial militar assassinado.
Um dos homens foi sentenciado a 26 anos e oito meses em regime de reclusão, enquanto os outros dois, por serem reincidentes, levaram 31 anos, um mês e 10 dias em regime fechado.
Para o desembargador Carlos Bueno, relator do processo, toda a investigação da polícia, mais os testemunhos das pessoas que estavam no local, provam claro envolvimento dos réus.
“Não há respaldo nenhum para a absolvição [dos réus] por insuficiência de provas, sendo mantido o decreto condenatório em relação ao latrocínio consumado”, comentou o desembargador.
“As penas-base foram acrescidas de 1/3 de forma absolutamente fundamentada na sentença, tendo os réus agido mediante elevado nível de organização”. E finalizou. “[Eles também demonstraram] uma intensa organização e preparação, de forma a justificar o acréscimo imposto na decisão monocrática”.
A votação foi unânime.
Histórico
O assalto ao banco Bradesco de Piracicaba, na Avenida Rui Barbosa, ocorreu na tarde de 4 de agosto de 2015.
Os três réus e mais alguns comparsas foram armados à agência — trajando uniforme de uma empresa de metalurgia — onde renderam funcionários e se apoderaram de cerca de R$ 87 mil reais.
Assim que a polícia chegou ao local, houve troca de tiros.
Um policial militar foi baleado e morreu logo depois. Quatro criminosos também morreram no local, enquanto outros quatro (incluindo os três réus) empreenderam fuga. Todos foram capturados logo depois.
Antes do início do confronto, a Polícia Federal recebeu a informação de que haveria roubo a um banco do município. Assim, repassaram a informação à Polícia Militar.
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