A morte do piracicabano Luis Fernando Moura acaba de ganhar um novo capítulo: o vazamento de um áudio gravado pelo criminoso Jordan Rafael Braz de Arruda no qual ele assume autoria do crime.
No dia em que a morte de Luis Fernando ganhou repercussão nos noticiários piracicabanos, o carro da vítima ainda estava em posse do criminoso Jordan Rafael Braz de Arruda. Por tal motivo, Jordan resolveu queimar o veículo para despistar os policiais. Tudo isso com a ajuda de um amigo de nome “Pedro”. Eles levaram o veículo até o bairro Jardim Gilda e ali o incendiaram.
O PIRANOT teve acesso ao áudio, que vem sendo compartilhado no aplicativo WhatsApp, onde Jordan assume a autoria do crime e tenta tranquilizar a mãe de “Pedro”, explicando que seu filho só ajudou a queimar o carro e não participou da morte de Luis Fernando.
“Olha, eu vou falar a verdade para a senhora, o negócio foi assim…”, diz Jordan à mulher durante o áudio. “Fui eu que peguei o cara e matei ele, enforcado ainda, com a minha própria mão.” (sic)
Relembre o caso Luis Fernando Moura
A vítima Luis Fernando Moura, de 30 anos de idade, desapareceu na quarta-feira, 14 de fevereiro, em Piracicaba. Ele tinha sido visto pela última vez por volta das 19h30, quando comentou à família que ia ao Shopping com mais dois amigos.
Ele saiu com o carro de seu pai — um Gol bola de cor vinho –, e nunca mais foi visto.
No decorrer das investigações, as autoridades tomaram ciência de que dois assassinos estavam envolvidos na morte de Luis Fernando. O primeiro, Anderson de Oliveira, foi preso na cidade de Jandaia do Sul e chegou em Piracicaba na tarde do dia 22 de fevereiro, às 14h45. Jordan Braz de Arruda, o outro criminoso que até então seguia foragido, foi preso na tarde do dia 06 de março, em Poconé, no Mato Grosso.
Com o intuito de roubarem o dinheiro da rescisão trabalhista de Luis Fernando Moura, os dois criminosos o torturaram e, após morto, jogaram o cadáver em um matagal do Santa Rosa, próximo à indústria metalúrgica Buldrinox. As autoridades chegaram ao local e constataram o corpo de Luis Fernando Moura, em decúbito ventral, com um cadarço amarrado no pescoço. A vítima tinha também ferimentos por toda a face.
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