Relatório de Dirceu Alves não será votado até nova manifestação do Judiciário


A Câmara de Vereadores de Piracicaba informou na tarde desta quinta-feira (29) que recebeu a decisão sobre o mandado de segurança no processo contra o vereador Dirceu Alves de Silva. A defesa de Dirceu Alves entrou com mandado de segurança depois que a comissão pediu seu afastamento por 60 dias. O vereador Dirceu Alves é acusado de cobrar parte do salário de sua ex-assessora de relações públicas.



Piracicaba
O vereador Dirceu Alves. Foto: Fabrice Desmonts.

Diante disso, a Câmara afirma, por meio de uma nota oficial, que foi encaminhado ao Departamento de Assuntos Jurídicos, na pessoa da advogada-chefe Laura Checoli, para que se encaminhe ao judiciário, em nome do Poder Legislativo, todas as informações solicitadas bem como auxilie o presidente da Comissão em sua manifestação nos autos do processo.

O processo contra o vereador Dirceu Alves da Silva teve em setembro deste vigente ano, quando a Câmara de Vereadores do município informou, na tarde daquele dia, que o vereador Dirceu Alves da Silva e sua ex-assessora de relações públicas, Tayne da Silva Souza, encontravam-se sobre investigação no Departamento de Assuntos Jurídicos.

A ex-assessora de relações públicas, Tayne Souza, diz que foi assediada e que teve que dividir com o vereador metade de seu salário recebido na Câmara. O advogado da vítima, Homero de Carvalho, chegou a dizer, naquela ocasião, que Tayne entregou à Câmara uma carta de próprio punho relatando todo o ocorrido, além de um áudio contendo um suposto diálogo entre ela e Dirceu Alves. A vítima também relata ter sido assediada sexualmente pelo parlamentar, ocasião em que ele a convidou para conversarem tranquilamente num lugar calmo — o lugar, sugerido por ele, tratava-se de um motel.





Em nota, a Câmara também disse naquele dia que o presidente Matheus Erler havia recebido do vereador Dirceu Alves da Silva um documento com suposta coação por parte de sua ex-assessora.





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