Ladrão apanha após tentar assaltar lutadora do UFC Polyana Viana

Foto: Jason Silva





Um ladrão foi agredido no último final de semana no bairro do Pechincha, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro, após tentar assaltar a lutadora de UFC Polyana Viana.

Foto: Arquivo Pessoal

Em entrevista ao Combate.com, a lutadora contou que estava chamando um motorista por aplicativo na porta de seu condomínio quando o indivíduo se aproximou e a ameaçou para roubar seu celular.

“Eu chamei o carro e fui para a frente do prédio, porque o pessoal aqui é meio chato com a segurança e não deixa qualquer um entrar. Quando o carro chega, eles ligam para o apartamento para avisar. Mas eu estava com pressa e desci para esperar lá embaixo, na porta do condomínio. Fiquei sentada no canteiro das árvores esperando. Eu sempre olho para ver se tem alguém, mas não vi ninguém. Acho que ele veio muito rápido. Quando eu ouvi os passos, eu virei. Acho que ele ia pegar o meu celular e ia correr. Não parecia que ia mostrar a arma, só ia pegar e correr. Mas como eu virei, ele sentou do meu lado, de uma vez, assustado. Ele me perguntou a hora, eu disse e olhei para ele meio assustada. Como vi que ele não ia levvantar, fui esconder o celular na cintura. Quando ele viu que eu ia esconder o celular, ele disse: “Não tenta nada que eu tô armado. Passa o celular!” E colocou a mão em cima da arma. Só que eu vi que era uma arma murcha, de papel. Não era uma arma de verdade. Eu pensei que poderia ser uma arma de brinquedo ou uma faca, mas uma arma mesmo, não era. Como ele estava muito perto e não daria tempo de usar a arma, eu levantei p*** e dei dois socos nele e um chute. Foi muito rápido. Estava passando um monte de gente na hora, mas ninguém parou. As pessoas ficavam olhando e passavam, ninguém parou. Depois, quando eu já tinha imobilizado ele com um mata-leão, ele começou a se debater – fomos parar no outro canteiro até conseguir imobilizá-lo, até ralei a minha perna – e só aí começou a parar gente, tirar fotos e perguntar se era assalto ou se eu estava batendo nele de graça… Aí eu pedi a um motoboy que estava entrando no prédio para ligar para a polícia. Eu soltei o mata-leão e fiquei segurando o braço dele em uma kimura, pra ele não correr. Quando a polícia chegou, eles pediram meus documentos, levaram ele para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e eu fui para a delegacia para registrar o boletim de ocorrência. Chegando lá vimos que ele já tinha passagem pela polícia, ficou preso três anos e estava solto há pouco tempo”, relatou Polyana.





Max Gadelha Barbosa foi levado à polícia após o ocorrido e a lutadora passa bem.





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