Está fundada a Companhia Brasileira de Cerveja Artesanal (CBCA). A marca é o resultado de uma fusão entre a Leuven, de Piracicaba (SP), e a Schornstein, de Pomerode (SC). A assinatura oficial foi celebrada no sábado (26), depois de um ano de estudos e estruturações das duas partes. A partir de agora, serão acelerados os processos de unificação das operações e colocadas em prática as estratégias conjuntas.
Para o CEO da CBCA, Gustavo Barreira, o momento é ímpar. “São cervejarias que nasceram em momentos diferentes e com propostas de produto distintas, mas que se unem pela busca constante por crescimento e qualidade. Nós acreditamos numa ascensão ainda mais rápida da cerveja artesanal no país e temos certeza que, através da CBCA, vamos conseguir chegar em mais lares brasileiros, com mais qualidade e preços justos”, comenta.
Para o consumidor, Schornstein e Leuven seguem com produtos e identidades distintas. Para o mercado, uma série de facilidades geradas pela unificação será sentida nos próximos meses. “Ganharemos agilidade, dinamismo e vamos fortalecer ainda mais o potencial das duas marcas”, afirma Gustavo.
A Schornstein é uma das pioneiras no mercado nacional de cervejas artesanais. Chegou ao mercado em 2006 e hoje está em mais de 2 mil pontos de vendas. Entre os destaques da linha estão rótulos premiados nacional e internacionalmente. Um dos exemplos é a IPA, que figura entre as mais conhecidas do país.
Já a Leuven é reconhecida pela inovação não só nos produtos, mas também na gestão. Foi a pioneira no Brasil a captar recursos através de um equity crowdfunding, que possibilitou, através de mais de 600 sócios, os investimentos na fábrica. Seus produtos já conquistaram mais de 15 medalhas, entre elas seis no World Beer Awards.
A CBCA já representa um portfólio de 30 produtos e nasce com uma capacidade produtiva que pode chegar a 280 mil litros ao mês, com sedes no Sul e no Sudeste do país.