Conforme noticiado ontem à noite pelo Jornal PIRANOT, a Polícia Civil informou nesta segunda-feira (20) que a mãe da bebê Isis Helena confessou o crime e afirmou que a criança está morta. Segundo a polícia, Jennifer Natalia Pedro disse ter jogado o corpo da filha de apenas um ano e dez meses no rio ao notar que a menina tinha morrido engasgada com o leite. Diligências ainda estão em andamento para localização do corpo.
O advogado de defesa de Jennifer afirmou ter tido acesso ao novo depoimento da cliente e ameaçou abandonar o caso se de fato ela formalizasse a confissão.
Diligências ainda estão em andamento para localização do corpo de Isis Helena e esclarecimento de mais detalhes. Assim que novas informações do caso forem divulgadas, o PIRANOT volta com outra reportagem.
O caso Isis Helena
Isis Helena nasceu prematura, com microcefalia e fazia uso de remédios controlados. Pelo relato da mãe aos investigadores, ela teria colocado o corpo da filha em uma mochila antes de jogar na água.
Jennifer está presa desde a sexta-feira, 17 de abril, quando foi decretada a prisão temporária dela por cinco dias para a Polícia Civil dar andamento às investigações.
Relembre os acontecimentos: Polícia Civil pede quebra de sigilo telefônico dos pais
No dia 11 de abril, a Polícia Civil pediu à Justiça a quebra do sigilo telefônico da mãe e do pai de Isis. Mensagens trocadas e possíveis ligações feitas entre os dois devem ser confrontadas com as versões dadas em depoimento. Segundo a polícia, os dois entraram em contradição.
Testemunhas e carro apreendido
Na quinta-feira, 12 de abril, novas testemunhas que prestaram depoimento à Polícia Civil sobre o desparecimento da menina Isis Helena, de um ano e dez meses, afirmaram que viram a menina no dia que ela desapareceu. As investigações estão sob comando da DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de Itapira, no interior de São Paulo.
A polícia considera que essas testemunhas são peças chaves para a investigação. Elas teriam mostrado um lugar onde a bebê poderia estar escondida e contaram que viram a menina no dia do desaparecimento. De acordo com informações, as mulheres foram e voltaram para a delegacia pelo menos três vezes em duas horas.
Além disso, os investigadores estão refazendo o trajeto feito pela mãe depois que ela foi ao mercado sacar dinheiro com a avó da criança.
O carro utilizado por elas foi apreendido e passará por perícia. Ele pode ter sido flagrado por câmeras no dia do sumiço. Segundo as testemunhas ouvidas, a Polícia Civil tem um suspeito.
Mochila utilizada pela mãe no dia do desaparecimento é apreendida
Na noite do dia 13 de março, policiais e peritos saíram em diligência em Itapira (SP) para uma operação urgente na casa de Jennifer, a mãe de Isis Helena. A polícia científica foi ao local com o objetivo de usar luminol para identificar possíveis vestígios de sangue.
Além disso, imagens de câmeras de segurança mostraram a mãe da bebê Isis Helena em uma moto na manhã do sumiço e carregando uma mochila e uma sacola. À polícia, Jennifer contou que se desfez dessa sacola.
Já a mochila foi apreendida na manhã do dia 13 de abril e encaminhada para o Instituto de Criminalística de São Paulo, onde passou por uma perícia que pode detectar resíduos no material.
Entenda o caso Isis Helena
A Polícia Civil investiga o desaparecimento de Isis Helena, uma bebê de um ano e dez meses que não consegue engatinhar e toma remédios controlados. O caso aconteceu na segunda-feira, 02 de março de 2020, e até o momento ela ainda não foi encontrada.
Conforme relatado pela família, a bebê nasceu prematura, com microcefalia e toma remédios controlados. Ela ainda não engatinha e não teria saído sozinha da residência.
A mãe da criança, Jennifer Natalia Pedro, contou que ela saiu da residência por volta das 7h para levar o outro filho à creche e deixou Isis dormindo na companhia do avô, de 90 anos. Ao retornar ao imóvel, Jennifer se deu conta que a menina havia sumido.
Ainda segundo Jennifer, a casa estava aberta e o sumiço da filha teria ocorrido no intervalo de duas horas. Nenhum vizinho notou movimentação estranha no local.