Advogados que já tiveram seus registros suspenso pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), e que não poderiam advogar por práticas ilícitas, continuam agindo em Piracicaba ao questionarem a aplicação do Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) contra empresa de urbanismo que vendeu 1300 lotes na região de Santa Terezinha.
Com o pretexto de um suposto reajuste ilegal na compra de terrenos, esses advogados já arrecadaram cerca de R$ 400 mil ao oferecem assistência jurídica em processos de revisão contratual que já foram julgados improcedente.
“Em todas as ações, que se configuram como golpes, os advogados pedem revisão contratual dos reajustes das parcelas do financiamento. Porém, dos 171 processos impetrados, a justiça deu ganho de causa a empresa, e em favor do empreendimento, em 66 dos casos já julgados”, afirmou a advogada Daniela .
Após avaliação da justiça, não foi encontrada nenhuma irregularidade na cobrança, como atestaram todos os laudos periciais solicitados pelo juiz Marcos Douglas Veloso Balbino da Silva, da 2ª Vara Cível de Piracicaba, e assinados pelo perito José Roberto Camargo, que comprovam a aplicação do IGP-M como indexador legal nos contratos entre as partes.
“O laudo concluiu que os reajustes correspondem aos termos contratuais e isso nos garantiu 100% de vitórias nas decisões até aqui já julgadas”, completou Daniela.