
A Polícia Civil do Paraná (PC-PR) anunciou a prisão de três suspeitos envolvidos em jogos de azar durante uma operação no último domingo (19). As detenções ocorreram em Curitiba, Piraquara e Pinhais, na região metropolitana. A polícia também confiscou veículos de luxo, dinheiro, armas de fogo e celulares.
Segundo a polícia, os suspeitos exibiam ostensivamente uma vida de luxo nas redes sociais com carros luxuosos, utilizados como atrativo para atrair mais participantes para o jogo online denominado “Jogo do Tigrinho”. Este jogo direcionava as vítimas para apostas em uma plataforma específica. O faturamento mensal da quadrilha já estaria passando de R$ 2 milhões por mês e, por isso, contavam até com um contador para organizar as finanças.
Eduardo Felipe Campelo, considerado o mais influente divulgador do esquema, contava com 500 mil seguidores em uma rede social. Ele movimentou cerca de R$ 8,5 milhões, de acordo com as investigações.
O ‘Jogo do Tigrinho’ funcionava como um caça-níquel online, onde os suspeitos ganhavam dinheiro à medida que mais pessoas se cadastravam. A defesa dos presos alega que eles não eram responsáveis pelos sorteios e eram remunerados apenas pela divulgação do jogo, alegando desconhecimento da ilegalidade do negócio.
Bondosos
Segundo a aafiliada da Record TV no Paraná, a quadrilha praticou uma ação de “bondade” há cerca de 15 dias em um posto de combustíveis, quando arrecadou e doou dinheiro para gasolina doada para motoboys. Eles foram elogiados na mídia local e ganharam grande visibilidade, o que converteu para eles em mais seguidores e novas vítimas.