Na última semana, um drama familiar em Florianópolis (SC) atraiu atenção, quando um jovem casal expôs a perda da custódia de seu próprio filho, um bebê de cinco meses. De acordo com Alan Silveira e Letícia Sales, pais da criança, o avô paterno buscou a internação compulsória do filho e da nora, alegando dependência química por parte de ambos. A mãe do bebê foi internada à força em uma clínica psiquiátrica e o pai está escondido.
De acordo com informações, o avô recorreu ao sistema judicial apresentando uma ação não apenas pela guarda do neto, mas também pela autorização da internação compulsória de seu próprio filho, Alan, e da nora, Letícia. As alegações foram embasadas em um laudo psiquiátrico.
Devido à gravidade do caso, o tribunal concedeu ao avô a custódia da criança e a permissão para a internação, apesar da negação do casal quanto ao uso de drogas.
Em uma publicação vista por mais de 1 milhão de pessoas, Letícia aparece dentro de uma ambulância, chorando, enquanto é levada para a clínica psiquiátrica Pinel. Nas imagens, ela é vista sendo imobilizada em uma maca, embora não oferecesse resistência.
Quando as autoridades foram cumprir o mandado solicitado pelo sogro, apenas Letícia estava presente no domicílio, sendo prontamente encaminhada para uma clínica psiquiátrica em Porto Alegre.
Alan está escondido e teme ser submetido à internação compulsória. Ele repudia as ações do pai, alegando falsificação de provas e informações não ditas no processo.
Beatriz Regina Silva, mãe de Letícia, gravou um depoimento afirmando que a filha foi internada à força pelo sogro, sem consentimento da família. Ela enfatiza que Letícia não faz uso de drogas.
A disputa pela guarda da criança está em segredo de Justiça, e o cuidado da criança está sob a responsabilidade da avó paterna, que também busca proteger e garantir o bem-estar do neto. Ela e avô do bebê estão separados.