Os diretores da Mausa S/A, Eduardo e Renata Dedini, emitiram nesta sexta-feira (03), uma carta ao PIRANOT, pela primeira vez, para repudiar as acusações feitas pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba de que estariam devendo Participação nos Lucros e Resultados (PLR) aos trabalhadores há seis meses. Em meio à preocupação com a reputação da empresa, esclareceram que não têm intenção de rever qualquer decisão tomada referente ao ano de 2023.
Na correspondência, os diretores confirmam ter solicitado negociações com o sindicato para discutir o PLR de 2024 e afirmam que não está em cogitação rever nenhum pagamento referente a 2023. O sindicato e os trabalhadores alegam que a segunda parcela do benefício não foi recebida. A empresa justifica o não pagamento afirmando que os funcionários não atingiram uma meta, o que os sindicalistas consideram uma regra ilegal.
Com a expectativa de um possível acordo, o sindicato anunciou anteontem (02) o fim do Estado de Greve, mencionando em comunicado ao PIRANOT que a decisão dos funcionários foi decidida em uma Assembléia Geral onde foi apresentada uma carta enviada pela Mausa ao sindicato, na qual a empresa teria concordado em discutir a questão, inclusive o PLR deste ano. Contudo, a Mausa confirma parcialmente o conteúdo do referido documento citado pelo sindicato.
O PIRANOT espera que o sindicato, a empresa e os funcionários consigam dialogar e acredita que, num primeiro momento, é necessário que se chegue a um consenso sobre um ponto para discussão. Tememos que este caso vire mais uma guerra pública de acusações e difamação onde todos os lados sempre perdem. Seguiremos acompanhando e mantemos os canais abertos com todos os lados para informar a população dos acontecimentos de interesse público.