Como pode a Argentina ser mais lucrativa que o Brasil, como disseram os controladores da rede de supermercados Dia? Simples. Em grave crise econômica, a Argentina reajusta com muita frequência, em altas porcentagens, os salários dos trabalhadores, além dos comerciantes terem liberdade moral e ética perante a população para aplicar os aumentos. Isso gera duas coisas: o cliente precisa de uma mala de cédulas para pagar um cafezinho e um “looping” infinito de inflação, pois quando o trabalhador ganha o reajuste, tudo continua subindo “muito”, gerando um ciclo de aumentos sem fim.
No Brasil e nos Estados Unidos, é diferente. Os números oficiais de inflação sofrem interferência dos governos de situação, que colocam suas “réguas”, variando de acordo com boas intenções ou interesses. Com isso, se o mercado ficou 70% mais caro e 40% das pessoas pararam de ir ao dentista, ao clube, e ao shopping, na leitura norte-americana e brasileira, a população está com maior renda e consumindo mais. Mas, gastando mais onde? No mercado, no posto de gasolina… no aeroporto…
Esse recorte econômico, que no jornalismo chamamos de “enfoque”, não é errado, mas tem sido usado de maneira “errada/imoral”, gerando crises que farão a economia colapsar, pois se você “consome” mais no mercado e não tem dinheiro para dar o dízimo da igreja, a igreja entra em dificuldade econômica, independente de qual religião seja. Na católica, o Vaticano é o “pai rico” e “banca” as igrejas, mas elas começam a perder “eventos”, padres… a secretária… e etc…
Voltando, desde o governo Bolsonaro, a inflação no Brasil se mantém em média inferior a 6%. No último ano, a que chamamos hoje de “geradora de conteúdo local” do site PIRANOT, reajustou, pela última vez sob seu comando, os preços para anunciantes de Piracicaba, por menos de 4%. Alguns até nos revelaram que suas diretorias tinham aprovado mais orçamento para nós, acreditando que subiríamos mais, e, pelo preço que sugerimos na renovação, renovamos. Hoje, a marca PIRANOT continua sendo gerada em Piracicaba, mas o comercial foi transferido para a EJUCA, na capital paulista, que foi criada para administrar a carreira do fundador, as marcas, e a história e biografia por ele criadas.
Então, desenhando: a inflação na Argentina é astronômica, mas lá há um “looping” infinito, onde tudo sobe, sobe e sobe, sempre e constantemente, sem fim, para reajustar o que subiu ontem, e amanhã o que reajustou hoje… por infinito…