
Seguindo orientação da Secretaria de Estado da Saúde, a Prefeitura de Piracicaba também prorrogou a Campanha de Vacinação contra a Poliomielite (paralisia infantil) promovida pelo Ministério da Saúde. Agora, a ação segue até 28 de junho e visa ampliar a cobertura vacinal em crianças menores de cinco anos de idade. Até 12 de junho, 3.059 doses foram aplicadas no público-alvo em Piracicaba, conforme informou o Departamento de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde.
Para a imunização, os pais devem levar as crianças a qualquer uma das 68 salas de vacina de Piracicaba instaladas em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Saúde da Família (USF), com caderneta de vacinação e um documento de identificação com foto, cartão Pira Cidadão ou Cartão Nacional do SUS. Durante a semana, a vacinação acontece em todas as unidades de saúde da cidade: UBSs das 08h às 15h (exceto UBS Paulista – antigo CRAB), e USFs das 08h às 16h.
A poliomielite, doença infectocontagiosa aguda, é causada pelo poliovírus e pode provocar paralisia muscular dos membros inferiores de forma assimétrica e irreversível. Em casos graves, a doença pode evoluir para óbito, sendo a vacinação a principal forma de prevenção.
A expectativa é imunizar 95% das crianças entre um e menores de cinco anos de idade. Nos anos anteriores, a cobertura vacinal em todo o estado foi de 77,13% em 2022, e de 85,65% em 2023. Em Piracicaba, a cobertura foi de 93,17% em 2022 e de 84,97% em 2023, de acordo com o Painel de Monitoramento das Coberturas Vacinais do Ministério da Saúde.
Atualmente, o país está em processo de transição para a substituição das duas doses de reforço da vacina oral poliomielite (VOP) por um reforço com a vacina inativada poliomielite (VIP). A previsão é de que a medida seja adotada no segundo semestre de 2024.
SINTOMAS – A maioria das pessoas infectadas não manifesta sintomas ou apresenta poucos sintomas, que são parecidos com outras doenças virais, como febre, mal-estar, dor de cabeça, dor de garganta e no corpo, sintomas gastrointestinais (náuseas e vômitos), constipação (prisão de ventre), espasmos, rigidez na nuca e meningite. Somente 1% das pessoas infectadas apresenta a forma paralítica da doença.