O cantor Gusttavo Lima foi oficialmente incluído na lista de procurados da Interpol nesta segunda-feira (23), após a Justiça brasileira decretar sua prisão preventiva no âmbito da Operação Integration, que investiga esquemas de lavagem de dinheiro e jogos ilegais. Lima, que supostamente está em Miami (EUA), agora enfrenta um cenário delicado, com a possibilidade de enfrentar um processo de extradição para o Brasil.
Caso seja detido, o cantor terá que recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), já que a extradição de cidadãos brasileiros é um processo que envolve a mais alta corte do país. O STF será responsável por decidir se Lima poderá ou não ser extraditado de volta ao Brasil para responder às acusações. No entanto, esse é um procedimento que pode se arrastar por meses, dependendo de questões diplomáticas e da legislação vigente entre os dois países.
A inclusão de Gusttavo Lima na lista da Interpol intensifica ainda mais a pressão sobre ele, que está sendo investigado por supostas ligações com a plataforma de apostas online “Vai de Bet”, da qual ele seria sócio. A Polícia Civil de Pernambuco, responsável pela operação, acusa Lima de ter dado carona em seu jato particular a investigados que estão foragidos, o que teria motivado a expedição da ordem de prisão preventiva – sem tempo para acabar -.
A defesa do cantor já entrou com pedidos de habeas corpus para tentar reverter a ordem de prisão, mas até o momento, não há informações de que Lima tenha planos de retornar ao Brasil para enfrentar a Justiça.