O Corpo de Bombeiros localizou na manhã desta terça-feira (07) o corpo de Gabriel Francisco Graciano Saes, de 27 anos, que estava desaparecido desde o último domingo (05) após tentar atravessar a nado a Lagoa do Santa Rita, na Zona Leste de Piracicaba. As buscas, iniciadas no domingo e intensificadas na segunda-feira, foram concluídas com a triste confirmação do afogamento.
A tragédia reacendeu debates sobre a segurança do local, que frequentemente recebe visitantes durante o verão, especialmente em dias de calor intenso. Apesar de ser um ponto popular, a lagoa carece de infraestrutura e sinalização adequada para alertar sobre os riscos de afogamento.
Pedido de medidas preventivas
Diante do ocorrido, moradores do bairro Santa Rita têm cobrado ações do poder público para evitar novas tragédias. Arlete Teresinha Esteves Brandi, residente do bairro, entrou em contato com o PIRANOT por meio do formulário de contato do portal, solicitando a instalação de placas de alerta no local.
“A notícia causou muita tristeza e preocupação com novas ocorrências que possamos ter ainda nesse verão. Foi um acontecimento que gerou muitos comentários no grupo de WhatsApp do bairro. Moro no bairro e quero muito que a Prefeitura de Piracicaba coloque placas no local avisando sobre o perigo de afogamento”, disse Arlete.
Ela destacou que as mortes na Lagoa do Santa Rita não são novidade e que o fluxo de pessoas no local vem crescendo sem que medidas preventivas sejam implementadas. “Há muito tempo sabemos dos casos de mortes na lagoa Santa Rita. O número de pessoas que frequentam o local só aumenta e nada é feito pela prefeitura”, desabafou.
Além da instalação de placas, leitores e moradores sugerem maior fiscalização por parte da Guarda Civil Municipal, especialmente em dias de calor, para alertar a população sobre os riscos de nadar na lagoa. Muitos acreditam que uma presença mais ativa poderia prevenir tragédias como a de Gabriel.
