
A mulher envolvida na briga dentro de uma casa lotérica no centro de São Pedro, na Região Metropolitana de Piracicaba, falou pela primeira vez sobre o incidente que viralizou nas redes sociais. Gleice Pereira negou que tenha furado a fila do atendimento prioritário e afirmou que foi vítima de insultos por parte de outros clientes.
Segundo ela, ao chegar na lotérica, apresentou a carteirinha de autismo do filho e perguntou à atendente se poderia utilizar o atendimento preferencial. Ela afirmou ainda que o filho estava com ela no local, mas ficou agitado, o que fez com que o pai o levasse para dar uma volta enquanto ela permanecia na fila.
Foi nesse momento que, de acordo com seu relato, começou a ser questionada e insultada pelos outros clientes.
“Me chamaram de louca como meu filho”
Gleice relatou que a situação se tornou insustentável quando ouviu ofensas diretas, incluindo frases como “deve ser louca como o filho”.
A confusão culminou na agressão registrada em vídeo, onde ela e outra mulher aparecem no chão, trocando golpes e puxões de cabelo.
Ela afirma que só reagiu fisicamente dentro da viatura policial, quando teria sido novamente ofendida.
🗣️ “Dei sim um soco na cara dela”, disse Gleice, referindo-se à outra mulher envolvida na briga.
Polícia investiga o caso
A Polícia Militar foi acionada durante a confusão e encaminhou as duas mulheres para a delegacia de São Pedro, onde o caso foi registrado como vias de fato.
Ainda não há informações sobre medidas judiciais que possam ser tomadas por ambas as partes, mas o caso segue repercutindo na cidade e nas redes sociais.