As zamioculcas são sinônimo de praticidade: resistentes, elegantes e perfeitas para ambientes internos, elas se tornaram as queridinhas de quem busca beleza com pouco esforço. Mas engana-se quem pensa que essa planta não exige atenção. Pequenos deslizes no cultivo podem causar folhas amareladas, crescimento estagnado e até murcha total da planta. A seguir, veja os 6 erros mais comuns no cuidado com zamioculcas e como evitá-los para manter sua verdinha sempre linda e saudável.
1. Regar com frequência demais
O erro mais comum com zamioculcas é o excesso de água. Por ter rizomas que armazenam umidade, essa planta prefere períodos de seca entre as regas. Quando o solo permanece constantemente úmido, as raízes apodrecem e a planta começa a murchar.
Para evitar esse problema, só regue quando o substrato estiver completamente seco. No verão, isso pode significar uma vez a cada 10 dias; no inverno, até menos.
2. Usar vaso sem drenagem para zamioculcas
Não adianta acertar a frequência da rega se o vaso não tiver furos para drenagem. A água parada no fundo causa acúmulo de umidade e falta de oxigênio nas raízes — uma combinação que favorece fungos e apodrecimento.
Sempre opte por vasos com furos no fundo e, se possível, use um prato com pedriscos para manter a base da planta longe da água acumulada.
3. Deixar em ambientes com pouca luz
Apesar de tolerar locais sombreados, a zamioculca precisa de luminosidade indireta para crescer com vigor. Se ficar muito tempo em ambientes escuros, suas folhas podem amarelar, murchar e o crescimento será lento ou nulo.
Prefira locais próximos a janelas com cortinas leves ou ambientes com luz difusa ao longo do dia. Ambientes escuros demais causam estiolamento, fazendo a planta perder sua forma ereta e firme.
4. Ignorar sinais de alerta nas folhas das zamioculcas
As folhas da zamioculca são excelentes indicadores de saúde. Se começarem a cair ou murchar sem explicação, é hora de investigar. Amarelecimento indica excesso de água, enquanto folhas secas e quebradiças podem apontar falta de umidade ou baixa iluminação.
Manter a observação constante ajuda a corrigir os erros antes que se agravem. E lembre-se: as folhas caídas dificilmente se recuperam, mas novas brotações podem surgir com os ajustes certos.
5. Usar substrato inadequado
Um substrato pesado, que retém muita água, é altamente prejudicial para a zamioculca. O ideal é uma mistura leve e bem drenante, composta por terra vegetal, areia grossa e perlita ou carvão vegetal.
Esse tipo de solo garante que a água escoe com facilidade e permite que as raízes respirem. Substratos inadequados mantêm a planta constantemente úmida, favorecendo doenças e dificultando a recuperação.
6. Excesso de adubação nas zamioculcas
Adubar é importante, mas exagerar pode ser desastroso. A zamioculca não precisa de muitos nutrientes para se desenvolver. Quando há acúmulo de fertilizantes, as raízes podem sofrer queimaduras químicas, resultando em murcha e apodrecimento.
Use adubo orgânico leve ou NPK 10-10-10 diluído a cada dois ou três meses, sempre com moderação. E nunca aplique adubo em solo seco — isso aumenta o risco de dano às raízes.
Com pequenos cuidados e atenção aos sinais da planta, é possível cultivar uma planta saudável e exuberante por muitos anos. Evitar os erros listados acima faz toda a diferença no visual e na longevidade da sua planta. Afinal, mesmo as mais resistentes precisam de atenção inteligente para florescerem com plenitude.