Comerciantes da Governador, em Piracicaba, reclamam de falta de energia





Sorveteira diz se sentir imcapaz diante da situação - Foto: Junior Cardoso
Sorveteira diz se sentir incapaz diante da situação – Foto: Junior Cardoso

Comerciantes da Governador Pedro de Toledo, no centro de Piracicaba, estão revoltados. Segundo eles, há mais de um ano, principalmente no verão, um transformador, que fica um quarteirão antes do mercadão, cai gerando falta de energia em algumas lojas o que ocasiona prejuízos em vendas e riscos de perda de produtos perecíveis.

Chamado por eles nessa tarde (20), o PiraNOT esteve nessa tarde na rua e constatou diversos pontos comerciais sem energia ou com meia fase. Empresários das lojas “Feirão do Enxoval”, “Mundo Verde Alimentos”, “Casa Dom Bosco” e uma sorveteira contaram o que tem acontecido. “Faz um ano e meio que acaba a força e agente não consegue mais passar o cartão. Nossos clientes reclamam porque nesse calor ainda nem ventilador temos” disse Gerlane Amaro Magrini, dona da “Feirão do Enxoval”.

Já Giovana Castro, dona de uma máquina de sorvete, tem um problema ainda maior. No caso dela, sem energia total e diferente das outras lojas que vendem no escuro e em dinheiro à vista, ela não tem o produto pronto para comercializar. “Não tem o que eu fazer. Acaba a força e a máquina desliga sozinha. É difícil para mim que pago aluguel ficar aqui parada sem poder vender. Eu me sinto incapaz” contou.





O proprietário da loja “Casa Dom Bosco”, Nilton Pompermayer, fala o que pode estar gerando as quedas constantes. “Todo dia das 15 ás 17 horas cai a energia. Todas as lojas colocaram ar-condicionado, mas não comunicaram a CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz), e isso sobre-carrega a rede gerando a queda de energia. É um transtorno muito grande ficar uma ou duas horas sem energia” disse.

Rose Aroni, proprietária da “Mundo Verde” contou o risco de perder alimentos perecíveis que estão estocados em seus freezeres. “Eu sou uma loja de alimentos, tenho freezer de congelados, outros de sorvetes, outros de bebidas e se a força não voltar eu perco o que eu tenho armazenado” disse ela que relembra que passou pela mesma situação ano passado. “Eu hoje estou com meia fase. No ano passado eu tive esse problema e espero que ele seja sanado porque nós pagamos uma tarifa mais cara que a pessoa física para receber o serviço”.

Todos os comerciantes citaram que uma determinada loja seria a causadora da queda de energia uma vez que ela teria colocado um ar-condicionado de grande porte sem comunicar a CPFL. O PiraNOT tentou contato com essa loja e também procurou a companhia responsável pela distribuição de energia em Piracicaba e aguarda uma posição oficial das duas.





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