O portal “Site”, que monitora as atividades dos jihadistas na internet, disse que o grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a autoria dos ataques na noite desta sexta-feira em Paris. Até agora, a polícia contabiliza mais de 100 mortos em sete ataques na capital francesa, a maioria na casa de espetáculos Bataclan.
Segundo a diretora do portal, Rita Katz, a revista do Estado Islâmico, a “Dabiq”, escreveu que a França “manda seus ataques aéreos para a Síria diariamente” e que essas ações “matam crianças e idosos”. “Hoje vocês estão bebendo do mesmo cálice”, escreveu a publicação.
Ela ainda informou, por meio de sua conta no Twitter, que há simpatizantes do grupo terrorista “celebrando” a série de ataques. “Fãs do Estado Islâmico celebram os ataques na França com um aviso: ‘isso é só o começo … Aguarde até os istishhadis [suicidas] chegarem com seus carros”, postou a diretora do maior portal de monitoramento das atividades jihadistas. Segundo ela, os simpatizantes afirmam: “Lembrem, lembrem esta data, #Paris. Eles nunca vão esquecer este dia, como os americanos não esquecem do 11 de setembro”.
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Itamaraty confirma dois brasileiros entre os feridos dos atentados em Paris
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O Itamaraty, por meio da assessoria de imprensa, confirmou que dois brasileiros estão entre os feridos dos atentados terroristas em Paris e informou que o Consulado-Geral do Brasil na capital francesa acompanha de perto a situação, de forma a prestar apoio aos cidadãos brasileiros. O plantão do Consulado pode ser acessado no número: +33 6 80 12 32 34.
O Itamaraty também divulgou nota em que diz que o governo brasileiro “manifesta sua profunda consternação pela série de bárbaros atentados” ocorridos na noite de hoje (13) em Paris.
“O Brasil condena os ataques nos mais fortes termos e reitera seu firme repúdio a qualquer forma de terrorismo, qualquer que seja sua motivação.”
O Ministério das Relações Exteriores diz ainda, na nota, que governo do Brasil “transmite suas condolências aos parentes das vítimas e empenha sua plena solidariedade ao povo francês e ao governo da França”.
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Ataques em Paris ocorreram em sete pontos diferentes
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Os ataques registados hoje à noite em Paris ocorreram em sete pontos da cidade, segunda uma fonte ligada à polícia citada pela agência de notícias AFP.
De acordo com a France Presse, os ataques foram conduzidos por um kamikaze no Estádio de França no norte da capital, na sala de espetáculos Bataclan, no centro da cidade, onde ainda há 100 pessoas mantidas como reféns. Também é possível que os ataques tenham ocorrido em cinco bairros do centro de Paris, muito frequentados às sextas-feiras à noite, em bairros próximos da Praça da República, essa última localizada em uma área perto do jornal Charlie Hebdo, onde ocorreu um ataque em janeiro.
Os sete locais onde se deram os ataques são: o Estádio de França, a Gare Du Nord, o restaurante Petit Cambodge, o bar Le Carrilon, o Bataclan Concert Hall, o Belle Equipe Bar e em Les Halle.
O presidente francês, François Hollande, anunciou o estado de emergência e o fechamento das fronteiras da França.
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Dilma manifesta solidariedade ao povo francês e condena a barbárie
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A presidenta da República, Dilma Rousseff, manifestou há pouco, por meio de sua conta no Twitter, a sua indignação com os ataques terroristas que deixaram pelos menos 40 mortos em Paris.
“Consternada pela barbárie terrorista, expresso meu repúdio à violência e manifesto minha solidariedade ao povo e ao governo francês”, disse a presidenta.
Os ataques ocorreram em vários pontos da capital francesa. A polícia adiantou que existem reféns na sala de espetáculos Bataclan, na Avenida Voltaire.
O Presidente francês, François Hollande, está reunido com o primeiro-ministro, Manuel Valls, e o titular do Interior, Bernard Cazeneuve, para fazer um balanço sobre os tiroteios e explosões em Paris.
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Governos de Alemanha, Espanha, Portugal e Peru condenam ataque à Paris
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A chanceler alemã, Angela Merkel, declarou-se hoje “profundamente emocionada” com os atentados ocorridos durante a noite de hoje (13) em Paris, em que morreram várias dezenas de pessoas. Os governos de Espanha, Portugal e Peru também condenaram o ataque.
Em comunicado curto, Merkel assinalou que os seus pensamentos estão com as vítimas destes “ataques evidentemente terroristas”, os seus familiares e todos os habitantes de Paris. O governo alemão está em contato com o Executivo francês e lhe transmitiu a solidariedade do povo germâmico.
O governo espanhol condenou “da forma mais inequívoca e enérgica” o que descreve como “abomináveis ataques terroristas”, esperando que os seus responsáveis respondam pelos crimes o quanto antes.
“A Espanha recebeu com profunda consternação as notícias dos abomináveis atentados terroristas e, aparentemente, uma tomada de reféns perpetrados hoje em vários pontos de Paris, que custaram a vida a dezenas de pessoas e numerosos feridos”, disse o presidente do governo da Espanha, Mariano Rajoy em um comunicado oficial, manifestando o desejo de que “os seus responsáveis respondam o quanto antes por estes crimes perante a Justiça”.
O presidente da Assembleia da República portuguêsa, Eduardo Ferro Rodrigues, declarou “horror, repúdio e indignação” com os ataques. “Em nome do Parlamento português quero manifestar o horror, repúdio e indignação pelos atentados terroristas de Paris e expressar a solidariedade democrática á França e aos seus representantes”, disse Ferro Rodrigues. “A intimidação violenta contra a vida em liberdade não pode fazer ajoelhar os nossos valores”.
O Presidente de Peru, Ollanta Humala, condenou “energicamente” os ataques terroristas ocorridos hoje em Paris. Em mensagem colocada na sua conta na rede social Twitter, Humala indicou que o Executivo peruano manifestou a sua solidariedade ao povo francês.