O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira, anunciou que a análise dos destroços do avião que caiu em Piracicaba em setembro de 2021 foi concluída. O acidente trágico resultou na perda de sete vidas, incluindo membros da tripulação e passageiros.
Segundo informações divulgadas pelo painel do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer), responsável por compartilhar os detalhes das investigações conduzidas pelo Cenipa, os destroços da aeronave foi liberada da investigação, mas os trabalhos ainda estão em andamento para a conclusão do caso.
As imagens da perícia no local do acidente revelam a total destruição da aeronave, que resultou em uma explosão seguida de incêndio no local do impacto.
O Cenipa enfatizou que o objetivo principal das investigações é prevenir a ocorrência de futuros acidentes com características semelhantes. O órgão pretende concluir a análise no menor prazo possível, considerando a complexidade do caso.
Até o momento, aproximadamente 55% da investigação foi concluída, conforme relatado pelo painel do Sipaer. Os pesquisadores estão atualmente conduzindo análises detalhadas dos componentes e sistemas da aeronave, além de investigar o desempenho técnico e aspectos psicológicos relacionados aos envolvidos. Questões de segurança, como a operação da aeronave, manutenção e reparos, também estão sendo minuciosamente examinadas.
A Força Aérea Brasileira assegurou que a documentação e manutenção da aeronave estavam em conformidade com as regulamentações em vigor.
Vítimas
O triste acidente aéreo resultou na perda de sete vidas, incluindo membros da tripulação e passageiros. Entre as vítimas estão o empresário Celso Silveira Mello Filho, acionista da Cosan e irmão do presidente do Conselho de Administração, Rubens Ometto Silveira Mello. Além de Mello Filho, também faleceram sua esposa, Maria Luiza Meneghel, e seus três filhos, Celso, Fernanda e Camila.
O piloto Celso Carloni e o copiloto Giovanni Gulo também estão entre as vítimas fatais.
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