Uma terrível tragédia chocou São Paulo no último sábado (26), quando Ruth Floriano de 30 anos foi presa acusada de matar e esquartejar sua própria filha Alany Izilda Floriano Silva de apenas 9 anos. Partes do corpo da menina foram encontradas dentro de uma geladeira e uma caixa térmica em um imóvel localizado na avenida M’Boi Guaçu, no bairro Jardim Ângela. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou o ocorrido, destacando que o crime teria sido cometido em outro local, na zona Leste da cidade.
Nesta terça-feira (29), o IML (Instituto Médico Legal) de São Paulo achou um osso com o corpo da criança que não pertence ao esqueleto de Alany Izilda Floriano Silva. Segundo a família da menina, as equipes do IML continuam analisando os restos mortais da vítima para a identificação do corpo, em um processo que pode demorar até dois meses.
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O caso está sendo tratado como homicídio triplamente qualificado, devido à vítima ser uma criança, filha da criminosa e motivado por razões fúteis ou torpes. Além disso, a acusação inclui o crime de ocultação de cadáver. O delegado responsável pelo caso solicitou a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva, o que significa que não há prazo determinado para a liberação da suspeita.
De acordo com informações da Polícia Civil, Ruth Floriano confessou ter esfaqueado a própria filha. A mulher passou por uma audiência de custódia no último domingo (27).
Durante a audiência, Ruth teria admitido o crime, apresentando duas versões distintas. Na primeira, ela afirmou que cerca de um mês atrás, quando sua filha tinha 8 anos, conheceu um homem em um aplicativo de relacionamento. Esse homem teria ido até sua casa, onde ambos consumiram drogas e dormiram. Ao acordar, Ruth teria encontrado sua filha morta e, sem recordar dos eventos, optou por guardar as partes do corpo na geladeira.
Na segunda versão apresentada por Ruth, ela alegou ter matado Alany entre os dias 08 e 09 de agosto, logo após o nono aniversário da criança. O motivo do crime teria sido a recusa da filha em aceitar a separação dela com o pai. A mulher relatou que decidiu se mudar de residência e que durante a mudança, a família de um suposto namorado percebeu o peso anormal da geladeira.
O caso foi registrado no 47º Distrito Policial (DP) em Capão Redondo, e a investigação continuará sob responsabilidade do 100º DP, localizado no bairro Jardim Herculano.
