Sem os direitos autorais, Sílvio Santos travou batalhas judiciais e provocou a Globo ao reexibir fitas da massa falida da Manchete

Foto: divulgação





Sílvio Santos é um ícone da comunicação no Brasil. Aos 93 anos, ele continua sendo admirado e respeitado pelo público. Uma das suas marcas registradas é o seu faro para os negócios, que ficou evidente quando ele adquiriu as novelas da extinta Rede Manchete, em 1999. O PIRANOT já informou que a Globo vai fazer um remake de “Xica da Silva” em 2025, depois de “Pantanal”. Essas duas tramas foram exibidas pelo SBT, após Sílvio Santos comprar as fitas da Manchete em sigilo.





“Pantanal” foi um caso à parte. O SBT temia ser processado pela Globo, que havia contratado o autor da novela, Benedito Ruy Barbosa. Por isso, Sílvio Santos fez uma campanha ousada na TV. “Vem aí a nossa arma secreta”, anunciava. “Quando acabar a novela da Globo, troque de canal e assista Pantanal”.

A estratégia deu certo. A novela foi um sucesso de audiência e crítica, e chegou a ameaçar a liderança da Globo. “Xica da Silva” também foi bem recebida pelo público, que se encantou com a história da escrava que virou rainha.

A compra das novelas da Manchete não beneficiou apenas o SBT, mas também os funcionários e credores da emissora falida, que receberam parte dos seus direitos com o dinheiro da venda. Sílvio Santos mostrou, mais uma vez, que é um visionário e um empreendedor nato.

Processo

A TV Globo tentou na justiça tirar “Pantanal” do ar, levando os telespectadores a observar as ações da Justiça Brasileira que se afastou da polêmica e da briga. Com 18 pontos de Ibope, “Pantanal” foi ao ar completa pelo SBT.

Logo após a estreia, o SBT exibiu chamadas pedindo para que “todos que tem algo a receber, procurem o SBT”.





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