Há 60 anos, Piracicaba (SP) viveu uma das maiores tragédias de sua história: o desabamento do Edifício Comurba, um evento que deixou marcas profundas na cidade.
O prédio, que ficava localizado na região central, era um símbolo da modernidade para a época, com suas linhas arquitetônicas arrojadas e estrutura imponente, representando o crescimento urbano e o desenvolvimento de Piracicaba nos anos 1960.
No dia 3 de novembro de 1964, o edifício, ainda em construção, desabou de forma repentina, soterrando trabalhadores e chocando a população local. A tragédia mobilizou equipes de resgate, Corpo de Bombeiros, policiais e até voluntários, que se esforçaram para encontrar sobreviventes e retirar as vítimas dos escombros. Foi um trabalho árduo, com dias de escavação e buscas incessantes em meio aos destroços.
O desastre do Edifício Comurba gerou uma grande comoção na cidade e levantou debates sobre a segurança e a fiscalização nas construções civis. A tragédia também levou à revisão de normas de engenharia e procedimentos de inspeção, com o objetivo de evitar que algo semelhante voltasse a ocorrer.
Além disso, muitos familiares e amigos das vítimas lutaram por justiça e por uma investigação sobre as causas do acidente, que incluíam possíveis falhas na estrutura e na supervisão da obra.
Hoje, seis décadas depois, a memória do desabamento do Edifício Comurba permanece viva entre os piracicabanos mais antigos e é lembrada como um marco triste, porém importante, na história da cidade. Ela serve de alerta para a importância da segurança nas construções e da fiscalização rigorosa.
Embora tenha sido um evento doloroso, o acidente moldou o futuro das obras na região e continua sendo um tema de reflexão sobre o desenvolvimento urbano e a responsabilidade com a vida humana.
