Lázaro e família podem ganhar cerca de R$ 5 milhões de reais se vender a história de sua vida e a fuga que está dando da polícia para algum roteirista para gerar um filme, série ou livro. O valor é, em média, o que se paga nos Estados Unidos, U$$ 1 milhão de dólares, por história.
Ainda não há interessados na compra, porém casos policiais brasileiros já viraram filme. Um deles é o “Sequestro do Ônibus 174”. Neste caso, o filme é no estilo documentário e pode ser visto no Globoplay. Ainda este ano, nos cinemas, chegará o filme “A Menina que Matou os Pais”, que conta a história de Suzane Von Ristofen e os irmãos Cravinhos.
Caso não pague os direitos autorais aos criminosos, os roteiristas correm o risco de ter o filme tirado do ar. Uma das técnicas usadas é trocar o nome dos personagens. O filme “Bingo”, por exemplo, conta a história do primeiro interprete do palhaço Bozo no Brasil. Sem autorização para usar o nome, o nome do palhaço passou para “Bingo”. O SBT, no filme, passou a ser chamado de TVP. A TV Globo, também aparece no filme, mas com o nome de Rede Mundial. Pedro Bial interpreta um alto executivo da emissora dos Marinho. Todos os diretores, um deles o famoso Boni, tiveram o nome alterado.
Quem também trocou os nomes para não pagar direitos autorais foi a série “O Mecanismo”, da Netflix, que fala da corrupção nos governos do PT. Dilma, Lula e Moro tiveram os nomes trocados. Dilma, por exemplo, virou Janete.
Filme da Suzane
Assista o trailler: