Cápsula do Tempo (David Lorenzon Ferreira)
Para quem me lê no futuro – saudações! Estou em 2014 – século XXI.
O clima do nosso planeta está conturbado: primavera, verão, outono e inverno, outrora cada qual possuía suas características próprias, hoje passamos por alterações extremas. Frio excessivo no hemisfério norte e calor escaldante no hemisfério sul.
A população mundial luta por seus direitos enquanto nossos governantes desonram os seus solenes deveres. Muitas épocas se passaram desde que estamos por aqui.
Nossa história reescreve-se cada vez mais rápido após o advento da internet e das tecnologias de ponta. Com a globalização da economia e a mundialização cultural, somos todos iguais ou queremos acreditar que somos todos iguais. O ter (status social) sobressai ao ser (existência e finalidade).
Mas ainda há muita fome, guerras civis e militares movidas por conflitos não somente geográficos, porém econômicos, religiosos e principalmente ideológicos.
Outrora, pouco antes da descoberta das Três Américas, os povos europeus temiam o que estava além mar. O Velho Mundo descobrira o Novo Mundo, adornando seu corpo com o ouro dos povos nativos que aqui viviam ao mesmo tempo em que sujavam suas mãos com o sangue da escravidão indígena e negra.
Deus criou um único povo que se perdeu no deserto certa vez e que se dividiu em várias civilizações para povoar todo o planeta. Ou seria a evolução dos primatas que desencadeou a evolução das espécies humanas? Criacionistas versus evolucionistas, para que gerar conflito se o atual resultado destrói todo o sentido e significado da palavra evolução.
Sonhamos com um mundo melhor, sonhamos com outros mundos físicos e espirituais; acreditamos, mas ao mesmo tempo negamos a existência de seres de outros planetas, sendo que o universo é infinito e Deus desde sempre criou e continua e continuará criando suas criaturas em todo o lugar ao mesmo tempo e a qualquer hora para todo o sempre.
Onipotência e onipresença, ser o alfa e o ômega, traduz-se Jeová! O homem lapida o seu futuro ao mesmo tempo em que lapida sua lápide eterna.