O governo dos Estados Unidos, por meio da Comissão de Valores Mobiliários (SEC), abriu uma investigação contra Elon Musk, CEO da X Corp (antigo Twitter), após a empresa perder mais de 31 Bilhões de dólares (R$ 155 Bilhões), em valor de mercado e ver uma queda de 22 milhões de usuários no Brasil, em parte devido ao bloqueio do aplicativo no país. Além disso, nesta quarta-feira (20), vence o prazo para que a empresa registre formalmente um representante na Junta Comercial de São Paulo (JUCESP). Dois advogados foram nomeados para atuar como representantes jurídicos no Brasil, mas não terão funções internas na gestão da empresa, o que indica uma atuação paralela à operação da X Corp. O STF não aceitou isso.
A SEC anunciou que buscará sanções contra Musk no âmbito de uma investigação sobre a aquisição do Twitter, que foi concluída por 44 bilhões de dólares. O órgão regulador está avaliando questões ligadas à ausência do empresário em uma audiência crucial para discutir a compra. Musk não compareceu à audiência, o que agravou as preocupações da comissão sobre a supervisão e o cumprimento de suas obrigações como CEO da rede social.
A defesa de Musk criticou as ações da SEC, classificando-as como “drásticas e desnecessárias”, e afirmou que o depoimento do empresário havia sido remarcado para uma nova data. Mesmo assim, o movimento da comissão intensificou a pressão sobre Musk e sua administração da X Corp, levantando preocupações sobre a governança corporativa e as práticas de mercado que envolveram a transação.
Este desdobramento pode ter repercussões não apenas para Musk pessoalmente, mas também para a governança do Twitter e suas operações globais, especialmente em mercados como o Brasil, onde a plataforma enfrenta desafios adicionais devido à perda de usuários e ao cenário regulatório.
